AGRONEGÓCIO

Preço do Café pode chegar a 25% de aumento no Varejo nos próximos meses

Foto Divulgação / Internet 

A demanda dos consumidores na compra do café pode diminuir drasticamente nos próximos meses motivados pelos aumentos constantes do produto. A alta atual mais longa registrada desde a década de 1970.

Os preços absurdos praticados na venda do café já estão prejudicando a demanda por parte dos consumidores, que invariavelmente, são a parte mais prejudicada em todos os aumentos do preço da oferta para consumo ou contratação de serviços. Segundo, Andrea Illy,  presidente da torrefadora italiana Illycaffè SpA ao portal internacional Bloomberg;

“a recente alta vertiginosa do café pode elevar o percentual de aumento a até 25% nos próximos meses”

O portal Bloomberg, destaca que o aumento exorbitante dos preços já prejudicou a demanda nos principais mercados e está começando a conter o crescimento do consumo, antes forte e em expansão, nas economias emergentes. 

Em termos de bolsa de valores, a constante preocupação com o fornecimento global de café está sustentando os preços nas bolsas internacionais. Nos últimos 12 meses, as cotações futuras do café arábica registraram um aumento de mais de 90%, atingindo um novo recorde a cada nova sessão na bolsa de Nova York.

De acordo com relatório da Pine Agronegócios, os sinais de “destruição” de demanda ainda são menores do que os de resiliência. Porém, se o preço do café continuar a subir de forma sustentável, este aumento deve atingir o consumidor em todos os destinos, e no Brasil este impacto pode ser ainda maior. 

“O custo de reposição deve gerar uma nova onda de alta nos supermercados, com a finalização dos estoques comprados a R$ 45/kg, terão uma reposição de R$ 60/kg, sendo assim, acreditamos que teremos entre 15% a 30% de alta ao consumidor final, bastando apenas o novo estoque chegar aos supermercado. Lembrando que o repasse da alta ocorrida em novembro e dezembro de 2024 ainda nem ocorreu 100% ao consumidor”, destacou ainda o documento.

O Brasil, em janeiro de 2025, exportou 3,977 milhões de sacas de café. Em comparação com o ano que passou no mesmo período, ouve uma leve redução de 1,6% percentual. Já em termos de receita, sobe 60% no mesmo comparativo, para US$ 1,3 bilhão.

De acordo com relatório estatístico mensal do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), o país embarcou um total de 3,977 milhões de sacas de 60 kg do produto somente em janeiro de 2025.

O presidente da entidade, Márcio Ferreira, justifica que o Brasil por estar no período de entressafra, enfrentando intensos gargalos logísticos, pode se considerar como boa a performance das exportações, em janeiro, quando comparadas com o mesmo período de 2024. Já o incremento na receita cambial, na casa dos 60%, ratifica o efeito das altas dos preços que já vem desde longo período”.


Tipos de Café

Em janeiro, o café arábica, com a emissão de 3,278 milhões de sacas ao exterior, permaneceu como o mais exportado pelo Brasil. Esse volume equivale a 82,4% do total embarcado, mesmo implicando leve queda de 0,3% frente a janeiro de 2024. Na sequência, vieram os cafés canéforas (conilon + robusta), apesar de recuo de 28,9 pontos percentuais na comparação anual. 

No primeiro mês deste ano, o país remeteu 328.074 sacas ao exterior dessa espécie, o que gerou uma representatividade de 8,3% nas exportações totais.

Os segmentos do café solúvel, com 365.598 sacas – avanço de 24,8% e 9,2% do total –, e do produto torrado e torrado e moído, com 4.968 sacas (+156,6% e 0,1% de representatividade), completaram a lista.

“Os cafés industrializados puxaram a fila do bom desempenho em janeiro...”

 Todavia, não podemos deixar de notar a redução no volume dos canéforas, motivada, principalmente, pelo fato de o café concorrente do Vietnã, desde a entrada da safra, em novembro, ter se tornado bem mais competitivo em termos de preço. 

Esse movimento deve continuar nos próximos meses, no mínimo, até a colheita da safra nacional de conilon e robusta, em maio”, comenta Ferreira.


Principais Destinos

Os Estados Unidos foram o principal destino dos cafés do Brasil no mês passado, com a importação de 713.348 sacas, o que equivale a 17,9% do total e implica crescimento de 3,1% na comparação com janeiro de 2024.

A Alemanha, com 11,5% de representatividade, adquiriu 457.569 sacas (-35%) e ocupou o segundo lugar no ranking. 

Na sequência, vieram Itália, com a importação de 262.809 sacas (+31,2%); Japão, com 247.840 sacas (+15,5%); e Bélgica, com 206.283 sacas (-50,4%).

Mesmo com os cafés vietnamitas e indonésios mais competitivos que os canéforas nacionais em janeiro, o Brasil ainda ampliou seus embarques de café verde para ambos os destinos asiáticos, em 387,2% (51.963 sacas) e 95,3% (37.562 sacas), respectivamente.


O café, produção e importância econômica no Brasil 

Reconhecido mundialmente como o maior produtor e exportador de café, o Brasil ocupa uma posição central no mercado global da cafeicultura, o que reflete na produção global e influencia os preços. 

O ciclo do café, que se iniciou por volta de 1800, foi responsável por transformar economicamente o Brasil, especialmente a região Sudeste. Entre os séculos XVIII e XIX, o café tornou-se o principal produto de exportação do país, responsável por grande parte da receita nacional e contribuindo para a transformação econômica e social, incluindo o desenvolvimento de infraestrutura, como ferrovias e portos. 

Embora atualmente não seja o produto agrícola brasileiro com maior volume de exportação, o café permanece sendo um pilar econômico, consolidando o Brasil como líder mundial na produção.


Fontes de pesquisa:

Site:  Notícias Agrícolas 

Site: Mais Agro


TURISMO BRASIL

 Torres: Um Paraíso Brasileiro no Sul do País

Foto : Internet/ Divulgação 

Antes de buscar aventuras e conhecer culturas internacionais, é fundamental explorar as riquezas naturais do Brasil.

Nosso país possui destinos fascinantes que oferecem experiências únicas em turismo, cultura e gastronomia. Um desses tesouros é Torres, no Rio Grande do Sul, considerada a praia mais charmosa do sul do Brasil.


O Município

Torres está situada no extremo norte do litoral atlântico do estado do Rio Grande do Sul, a 193 km da capital Porto Alegre e a 280 km de Florianópolis, capital do estado de Santa Catarina. 

Seus limites são o município de Passo de Torres (SC), ao norte, Arroio do Sal, ao sul, Mampituba, Dom Pedro de Alcântara e Morrinhos do Sul, a oeste, e o oceano Atlântico a leste.

A população de Torres é de 41.751 pessoas em 2022, segundo o IBGE. Em relação ao Censo de 2010, a população aumentou 20,47%. 


Aspectos Naturais 

A paisagem da cidade se destaca por ser a única praia do Rio Grande do Sul em que sobressaem paredões rochosos à beira-mar, e por ter à sua frente a única ilha marítima do estado, a Ilha dos Lobos.


A Economia 

A base econômica de Torres, no Rio Grande do Sul, é o turismo, a gastronomia, o comércio e o setor hoteleiro. O município também é conhecido pela pesca, industrialização de pescados e agropecuária. 


Belezas Naturais e Atrações

Com majestosas falésias e praias paradisíacas, Torres encanta turistas durante todo o ano. Entre os destaques está o deslumbrante Morro do Farol, que proporciona vistas panorâmicas incríveis e cenários perfeitos para fotos.

Além disso, o Festival Internacional de Balonismo transforma o céu da cidade em um espetáculo visual, consolidando Torres como um polo turístico nacional.


As praias são atrações à parte:

Praia Grande: Ideal para banho e esportes aquáticos.

Praia da Guarita: Perfeita para trilhas e contemplação das falésias.

Praia dos Molhes: Ótima para pesca e apreciar o pôr do sol.

Prainha: Tranquila e aconchegante.

Praia da Cal: Popular entre famílias, com águas calmas.

Praia da Itapeva: Selvagem e ideal para contato direto com a natureza.


Políticas Públicas e Urbanismo 

O Plano Diretor da cidade data de 1995 e atualmente está sendo revisto, mas não estão previstas grandes modificações. 

Há uma preocupação de que o incentivo à construção civil oferecido pelo turismo represente ameaça ao meio ambiente. Para evitá-la, prédios com mais de 10 andares precisam de  especial, concedida após estudo de impacto ambiental. 

Na região central da cidade não há limite de altura de construção, porém são necessárias as análises de impacto. 

Obras a três quadras da praia podem ter no máximo nove metros de altura, ou seja, três andares, e nas praias pequenas, como a da Cal, prédios não são permitidos.


História e Tradição

A região de Torres possui uma rica herança histórica, com vestígios arqueológicos que datam de milhares de anos. Durante a colonização portuguesa, tornou-se um importante ponto de observação militar e rota para tropeiros. A cidade se estruturou ao redor da Igreja de São Domingos no século XIX e, ao longo do século XX, teve seu potencial turístico descoberto, passando por uma expansão econômica e urbana significativa.


Cultura e Gastronomia

A cidade oferece uma imersão cultural autêntica, refletindo as influências luso-brasileiras e indígenas. A gastronomia local se destaca pelos frutos do mar frescos e pelo tradicional churrasco gaúcho e a  tainha assada durante os meses mais frios, além dos tradicionais pratos que fazem parte da cultura gaúcha. 


Clima e Festividades

O clima subtropical permite que Torres seja aproveitada o ano todo. Além do famoso Festival Internacional de Balonismo, a cidade celebra eventos como a Festa de Nossa Senhora dos Navegantes, rodeios e festivais gastronômicos, garantindo entretenimento para todos os gostos.


Conheça Torres 

Torres é um destino que combina natureza exuberante, cultura vibrante e rica em gastronomia. Conhecê-la é valorizada o que o Brasil tem de melhor. 

Antes de explorar o mundo, que tal descobrir as riquezas únicas que nosso país oferece. Será uma experiência inesquecível para a sua formação cultural.


Fonte de pesquisa: Wikipédia / IBGE

REDE PLUS COMUNICAÇÃO DIGITAL




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PROGRAMA A PRAÇA É NOSSA DO SBT TEM A VOLTA DE HUMORISTA DE PESO


Foto: Divulgação 

Mundo da TV 

O humorista, conhecido por dar vida ao personagem Paulinho Gogó, retorna ao programa consagrado do SBT após um afastamento de cinco anos. Com uma trajetória de grande sucesso na atração, Manfrini promete reacender o humor que conquistou gerações de espectadores.


Um programa histórico

No ar desde 7 de maio de 1987, A Praça é Nossa se tornou um marco na televisão brasileira, alcançando 38 anos de exibição ininterrupta em 2025. A atração teve origem no programa A Praça da Alegria, criado por Manuel de Nóbrega em 1956 e exibido pela TV Paulista, TV Record e TV Rio. Em 1987, Carlos Alberto de Nóbrega, filho de Manuel, adaptou o formato para o SBT, consolidando a atração com uma identidade própria.

Ao longo das décadas, o banco mais famoso do Brasil recebeu lendas como Walter D'Ávila, Ronald Golias, Moacyr Franco e Roni Rios, além de nomes emblemáticos como Chico Anysio, Jô Soares, Agildo Ribeiro e José Vasconcellos. A nova geração também marcou presença, com humoristas como Maurício Manfrini, Matheus Ceará e Cris Pereira conquistando seu espaço.


Desafios e elenco atual

Nos últimos anos, o elenco de A Praça é Nossa passou por mudanças significativas. Embora Saulo Laranjeira, Marlei Cevada e Alexandre Porpetone se destaquem com atuações consistentes, o programa enfrenta dificuldades em atingir o mesmo impacto humorístico do passado. A necessidade de nomes com forte veia cômica e carisma tem sido uma demanda constante para a manutenção da relevância da atração.


A volta de Paulinho Gogó

Foto: Divulgação 

O retorno de Maurício Manfrini é uma aposta certeira de Carlos Alberto de Nóbrega para revitalizar o programa. O humorista fez parte do elenco de A Praça entre 2004 e 2020, período em que se consolidou como um dos principais nomes da atração. Sua saída o levou a projetos em outras emissoras e plataformas de streaming, mas sem alcançar o mesmo brilho.

De acordo com informações do colunista Flávio Ricco, do portal LeoDias, as negociações para o retorno de Manfrini começaram no ano passado. O desejo de Carlos Alberto de Nóbrega, somado à vontade do humorista, foi determinante para a concretização desse retorno.

Além de A Praça é Nossa, Manfrini continuará atuando em outros projetos, como os programas Central de Bicos e Bar do Gogó em canal pago, além de produções cinematográficas como Marido de Aluguel e Picaretas Não Vão Pro Céu.


Renovação e expectativa

O retorno de Paulinho Gogó marca uma tentativa de recuperar a audiência e trazer frescor ao humorístico. A presença de um nome tão querido pelo público é vista como uma oportunidade de requalificar o elenco e reacender a essência cômica que sempre foi a marca registrada da Praça é Nossa.



JORNALISTA DEIXA MINISTRO DE LULA TOTALMENTE SEM RUMO EM ENTREVISTA AO CANAL DE TELEVISÃO CNN


Foto/ reprodução: CNN Brasil 

O Ministro da Fazenda do governo Lula, Fernando Haddad foi sabatinado por jornalistas da CNN, na sexta feira em entrevista exclusiva ao canal. E para quem esta acostumado a assistir entrevistas com pautas antecipadas e conduzidas, "como ocorre em um grupo de Comunicação aliado ao governo, o clima não foi dos melhores. A analista da CNN, Thais Herédia, deixou o ministro ligeiramente constrangido e desconcertado ao questionar as ações do governo e sua credibilidade junto à população. Disse a jornalista:

Eu quero tocar especificamente no que a gente está vendo nos últimos meses. [Vou] Fazer uma pergunta sincera para o senhor. O que está acontecendo, ministro? De setembro pra cá, o governo parece ter perdido a rédea. O que vocês falam, a população não acredita, vide a crise do Pix. O que vocês fazem, o mercado financeiro não acredita, o investidor não acredita, vide taxa de juros que o tesouro está pagando para financiar a dívida. O que está acontecendo? A crise de confiança escalou pra credibilidade. Como é que vocês vão sair disso? – perguntou Herédia.

Foi o estopim, desorientado e destemperado com a pergunta que expõem a fragilidade, desconhecimento de mercado e a inexistência de uma política de relacionamento que instige a população a acreditar nas ações do governo, por parte da equipe econômica ao qual a qual Haddad comanda, o petista disparou contra a CNN e por tabela contra a imprensa brasileira, isentando é claro, o grupo dr comunicação aliado, que data venia, todos nós a conhecemos. Disse o ministro:

"Provocativamente eu vou te responder: o que vocês fazem, a população também não acredita. Porque vocês ficaram aqui a semana inteira dizendo que era mentira a questão do Pix, e a população preferiu acreditar num mentiroso do que acreditar..."

Thais Herédia o interrompeu e defendeu a emissora e a imprensa.

– Sim, eu entendo. Mas a política pública não é nossa.

Haddad retrucou:

– Mas deixa eu te responder. Você não fez a pergunta? Se você quiser complementar – disse o ministro usando de ironia.

A analista então se desculpou pela interrupção, mas frisou que “a política pública não é da imprensa”. E Haddad seguiu:

– Mas o trabalho de informar é de todos nós – disse o petista.

Em seguida, Haddad culpou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela disseminação do vídeo viralizado do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), em que o parlamentar critica a nova medida que seria adotada pela Receita Federal de monitoramento de transações financeiras via PIX.


OPINIÃO DESTE COLUNISTA


Foto: Blog Gerson Geovanni 

No Rio Grande do Sul, e devido à presença marcante de gaúchos em todo o Brasil, algumas expressões locais já são amplamente conhecidas. 

Uma delas, "A tenteada é livre", descreve bem as recentes e desastrosas ações do governo federal sob o PT.

Tudo começou com a redução da faixa de isenção do Imposto de Renda, limitando a alíquota zero a R$ 2.259,20. A medida gerou insatisfação popular, levando Lula a recuar e desautorizar Haddad e sua equipe econômica. Com isso, uma nova medida provisória corrigiu o limite para R$ 2.824, beneficiando 15,8 milhões de brasileiros, numa clara resposta à pressão da população.

Quando parecia que os equívocos haviam terminado, surgiu mais uma medida polêmica, desta vez envolvendo o PIX. Para descrever a situação, recorro a outra expressão: "Arremessou uma pedra no padre e acertou a igreja."

A intenção do governo era monitorar transações financeiras acima de R$ 5.000,00 mensais para combater fraudes e sonegação. Contudo, a medida também penalizaria a população, especialmente pequenos empreendedores e trabalhadores informais, enquanto grandes sonegadores seguem ilesos. A Receita Federal, apesar de sua aparente boa intenção, historicamente falha em fiscalizar grandes corporações, limitando-se a punir empresas médias e pequenas, que não possuem recursos para enfrentar o sistema judicial.

É o velho dilema entre o ladrão de galinhas e o colarinho branco: o primeiro recebe penas pesadas, enquanto o segundo escapa pela morosidade judicial, com julgamentos adiados e multas irrisórias.

Sobre a possível taxação do PIX, o governo nega que fosse essa a intenção, mas o recuo estratégico e as alegações de fake news evidenciam o contrário. 

O impacto negativo foi tão grande que levou ao afastamento de Paulo Pimenta, conhecido por seus pares na política  como Montanha (não me pergunte o porquê), ministro do Gabinete de Comunicação, que, segundo seus colegas, tinha mais fama do que competência para a função.

Resta aguardar os próximos capítulos dessa novela política.

EVENTO ASTRONÔMICO MARCA POSSÍVEL ALINHAMENTO DOS PLANETAS EM 2025

Fotos: Stellarium Web

Assim como a ufologia, a astrologia e seus eventos a séculos despertam o interesse de uma fatia expressiva da população. E 2025, do ponto de vista astrológico, será um ano em que estudiosos e entusiastas estarão atentos, com os olhos voltados para o espaço acompanhando de perto eventos astronômicos de grande destaque, tais como, eclipses, chuvas de meteoros e super luas. 

No entanto, um evento em particular será inesquecível: um alinhamento planetário, que, sob a ótica científica, representará um espetáculo geométrico fascinante, enquanto, para os que acreditam em forças divinas, poderá ser interpretado como um marco espiritual significativo.

Por Vitoria Lopes Gomez e Bruno Capozzi (olhar Digital)

Quando todos os planetas do Sistema Solar vão se alinhar?

Um alinhamento planetário está previsto para a noite de 28 de fevereiro onde sete dos oito planetas do Sistema Solar brilharão no céu simultaneamente, cinco deles visíveis a olho nu da Terra. 

Este fenômeno é conhecido como alinhamento planetário. Mas quando todos os oito planetas estarão alinhados?

Cientistas pontuaram o quanto esse fenômeno é raro , afinal, ter todos os planetas do mesmo lado do Sol já é extremamente difícil. Ainda neste século, no entanto, teremos o vislumbre mais próximo disso possível.

A verdade é que planetas do Sistema Solar não se alinham completamente...

Antes de tudo é importante lembrar que mesmo durante o que chamamos de “alinhamento planetário”, os planetas do Sistema Solar não estão perfeitamente alinhados, como se fosse uma linha reta. 

Segundo o IFLScience, isso não é impossível, mas demoraria cerca de 13,4 trilhões de ano para acontecer.

De acordo com o astrônomo Philip C. Plait, no livro Bad Astronomy, o mais próximo que chegamos do alinhamento é quando um planeta está um pouco acima ou um pouco abaixo do plano de outro planeta. O resultado é que conseguimos ver mais de um deles ao mesmo tempo no céu. Em teoria, se os oito planetas estiverem próximos o suficiente, mas um pouco acima ou abaixo um do outro, temos a sensação de que eles estão distribuídos ao longo de uma linha imaginária.

Já na prática, eles não estão alinhados, mas sim na mesma região do céu.

Quando poderemos ver os oito planetas juntos?

O alinhamento dos oito planetas do Sistema Solar de uma única vez é muito raro e provavelmente nunca vamos chegar a presenciá-lo. No entanto, será possível ter um vislumbre desse fenômeno em 28 de fevereiro deste ano.

Só tem um problema: na ocasião, apenas cinco deles (Saturno, Mercúrio, Vênus, Júpiter e Marte) estarão visíveis a olho nu, enquanto Urano e Netuno precisarão de um par de binóculos para serem vistos.

Estudos apontam  para um próximo alinhamento planetário com sete astros ocorrer em 6 de maio de 2492. Mas, pode ser que, até lá, os corpos celestes não estejam visíveis no céu. 

Nesse caso, é sempre possível recorrer a sites que indiquem a posição dos planetas em tempo real (o que, claro, não tem o mesmo efeito). 

Um deles é o Stellarium Web.

Fonte: Site Olhar Digital / ciencia e espaço

JORNALISTAS X INFLUENCIADORES






O embate entre jornalistas e influenciadores digitais está longe de ser uma guerra com as dimensões trágicas dos conflitos globais, como os da Ucrânia ou do Oriente Médio, que ceifaram milhares de vidas. No entanto, trata-se de um conflito ideológico e profissional que ameaça lesar uma multidão de profissionais que dedicaram anos ao estudo e à prática jornalística.

Mas afinal, que cenário preocupante é esse?

Estamos falando da substituição de profissionais qualificados por influenciadores digitais nas telas das principais emissoras de televisão. Esse movimento, encabeçado por algumas empresas de comunicação, como o SBT, prioriza números de seguidores e engajamento em redes sociais em detrimento da formação, ética e experiência profissional.

CREDIBILIDADE NÃO SE MEDE EM SEGUIDORES

Ter uma legião de seguidores não equivale a possuir a credibilidade necessária para estar à frente de uma câmera em um veículo de comunicação tradicional. Influenciadores que produzem conteúdos de entretenimento, como dancinhas, vlogs pessoais ou exibições de rotina fitness, podem ser carismáticos e gerar engajamento. Contudo, isso está longe de ser suficiente para ocupar o espaço que deveria pertencer a profissionais da comunicação preparados para lidar com fatos, verdades e interesses coletivos.

Um jornalista não conquista seu espaço da noite para o dia. Ele investe tempo e dinheiro em formação, enfrenta a concorrência acirrada e, muitas vezes, trabalha em condições adversas para informar com responsabilidade e precisão. Portanto, colocá-lo no mesmo patamar de um criador de conteúdo que viralizou nas redes sociais é desrespeitoso e prejudicial tanto para os profissionais quanto para o público.

O AMADORISMO QUE DOMINA AS TELAS

Essa escolha de substituição promovida pelos veículos de comunicação pode ser definida em uma palavra: amadorismo.

É um retrocesso que revela:

Falta de respeito pelos profissionais da área

Desvalorização da ética jornalística

Desconsideração do público consumidor de informação

Recentemente, ao assistir a diversos programas de TV, percebi um padrão preocupante: conteúdos repetitivos, sensacionalismo barato e falta de profissionalismo. Em alguns casos, o cenário é ainda pior: programas que não oferecem absolutamente nada ao telespectador, como é o caso do "Sabadou com a Virgínia", do SBT. Trata-se de um programa vazio, sem propósito, sem conteúdo relevante e, principalmente, sem um profissional qualificado para conduzi-lo.


INFLUENCIADOR NÃO É JORNALISTA

Quero deixar claro que reconheço a importância do trabalho dos influenciadores digitais. Inclusive, eu mesmo, Gerson Geovanni, atuo nessa área, promovendo marcas e produtos de maneira profissional, planejada e ética.

Contudo, é fundamental separar as duas funções:

O jornalista é um formador de opinião que trabalha com fatos, ética e responsabilidade social.

O influenciador digital é, na maioria das vezes, um promotor de entretenimento e consumo, focado em engajamento e vendas.

Quando um influenciador assume o papel de jornalista sem a formação e preparo necessários, o que se vê é desinformação e perda de credibilidade. E o mais grave: um espaço que deveria ser ocupado por um profissional capacitado é entregue a alguém que não tem o conhecimento básico da função.

O DECLÍNIO DO SBT

No caso específico do SBT, a ausência de Silvio Santos é um divisor de águas. Sua partida deixou um vazio irreparável. Seus sucessores, apesar de terem convivido por anos com o mestre da comunicação, demonstram não ter aprendido o essencial sobre o respeito ao público e à qualidade do conteúdo transmitido.

Enquanto essa prática de substituir jornalistas por influenciadores continuar, o que veremos é a banalização do conteúdo televisivo e a perda de relevância dos veículos de comunicação tradicionais.

É necessário refletir: qual o papel da televisão na formação de opinião?
E, principalmente: que tipo de conteúdo estamos entregando para a sociedade?

Seguimos em frente, na esperança de que a valorização do jornalismo profissional volte a ocupar o espaço que nunca deveria ter perdido.